quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Tudo acaba em Texto.

Não “funciono” sob pressão. Acredita? Já entrei em conflito – mudança de estado – psicologicamente falando, ao ouvir dos profissionais de jornalismo que o prazo que se tem para o deadline de um jornal é cumprido a risca pelo editor chefe. Em uma hora dessas só me imagino em frente a uma mesa, com uma pilha de papéis sobre ela, roendo as unhas devido a uma infeliz fase de encubação.

Sabendo que minha mente ainda é um pouco “mimada” no que diz respeito à produção textual, me sinto submissa à boa vontade daquela, diante do meu anseio pela fase iluminativa do processo criativo. Mesmo assim, sou movida por uma convicção cega de que o curso de jornalismo é capaz de suprir a minha inclinação à escrita (principalmente) e me promove uma sensação de encontro comigo mesma. Prova disto, é que depois de me tornar universitária, a coleção de diários que tenho só serve hoje para armazenar “dias atrás” e como fonte, acredito eu, de auto-análise da minha identidade mutante.
Os textos acadêmicos são suficientes para suprir a minha sede por transformar tudo em palavras escritas. Sentimentos abstratos, cenas factuais, desabafos, confidências, narrativa formal ou poemas que hoje já não faz meu gênero. Tudo pode virar texto.

A inauguração da árvore de natal de Aracaju, dita a maior do Brasil, o ruído dos fogos de artifício, as aves sem ninho, as “caras e bocas” que fazem ao me ver indo de sandália rasteira para a faculdade, e mais um leque de coisas aparentemente triviais podem virar texto. Viram? A pouca inspiração para postar pode virar postagem. Escrever é passar a vida a limpo. É conotar o que é denotativo. Transformar o abstrato em palpável e mostrar-se para o mundo sem dizer ao menos o nome.

7 comentários:

Anônimo disse...

SHOW!!
muito bom
esse é meu medo em fazer jornalismo tb.. travar na hora que precisa sabe?
Mas vc disse que com o tempo passa

analise ia disse...

muito bom. td realmente pode virar um bom texto.
eu que o diga né?

Anônimo disse...

dependendo da pressão eu até bloq...+ se depois for rolam uma festinha tipo inferninho parties....xiiiiiiii vixe maria! - funciono que é uma beleza.

Bjs e Bohummmmmmmmm fds!

marcelo

analise ia disse...

Queremos textos!
Queremos textos!Queremos textos!
Queremos textos!
Queremos textos!
Queremos textos!Queremos textos!
heheheheheh

Anônimo disse...

Fico feliz em saber que tem alguém que se preocupa com a educação.
Voçê é uma pessoa que sabe o que quer, os clps e os recortes de jornais, não são somente companheiro de quarto....
é uma preparação para um futuro brilhante que você terá, tenha certeza disso.
O pouco que aprendí, dá prá perceber o quanto vc é importante para sergipe.
vá em frente, mais não deixe de viver.
P A R A B É N S......
SEU NOVO AMIGO.

Fernando Augusto disse...

Já tive o gosto de experimentar a correria dos prazos de fechamento de jornal e nem eram pautas diárias, p/ saber que não é mole, mas quando só se faz isso, vive e come jornalismo, se torna fácil. Rodeado de informação e estimulo para compor, a coisa fluir, antes da pressão, vem o desafio, de se mostrar cada vez maior e merecedor do destaque que seu potencial pode lhe proporcionar.

Fernando Augusto disse...

Bom, quero ver se visita o meu blog tb...rs . bjos